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quarta-feira, 25 de abril de 2012

A REDE MANDACARU RN está com inscrições abertas para a Oficina de Qualificação para o Controle Social no SUS DIVERISIDADE ETINICIDADE DIREITOS HUMANOS ADVOCACY NO CONTROLE SOCIAL...


   A REDE MANDACARU RN  está com inscrições abertas para a Oficina de Qualificação para o Controle Social no SUS DIVERISIDADE ETINICIDADE DIREITOS HUMANOS ADVOCACY NO CONTROLE SOCIAL...

A atividade será realizada pela REDE MANDACARU RN E ENTIDADES PARCEIRAS... 

O objetivo da oficina é promover qualificação da população  para atuarem no Controle Social do SUS..  Na otica da legislação  do SUS e HIV AIDS E HEPATITES VIRAIS E TUBERCULOSE COMBATENDO O ESTIGMA DO HIV AIDS E HEPATITES VIRAIS E TUBERCULOSE E PATOLOGIAS AFINS...

Podem participar usuários do SUS, trabalhadores da saúde e público em geral. As inscrições devem ser feitas PELA INTERNET VIA: envio de email: 

 MANDACARURN@LIVE.COM COM COPIA MANDACARURN@GMAIL.COM.

envie com esses dados:

As inscrições devem ser encaminhadas para o email   MANDACARURN@GMAIL.COM/MANDACARURN@LIVE.COM  com o assunto: Inscrição para seminário e contendo:
Nome:
Profissão/função:
E-mail:
Instituição:
Telefone:
 tem limitações fisical qual?



O curso tem carga horária de 60h, o certificado será emitido COM PARTICIPAÇÃO MINIMA DE 80% NAS RODAS, pela REDE MANDACARU RN E PARCEIROS e conselhos de saude e CANAL FUTURA... as RODAS DE SABERES serão ministradas de segunda à sexta-feira, na parte da noite ou aos sábados, de 08h às 17h (03h/aula).

FACILITADORAS:


 PROF E MESTRANDA - ANA AMELIA - COORDENAÇÃO CANAL FUTURA E FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO NE
PROFESSORA POS DOUTORANDA UFRN - DALVA HORACIO - MENBRO DA ONG CDC
PROFESSORA MESTRANDA - AUREA EMILIA - ATUAL PRESIDENTE DO CONSELHO DE SAUDE DE NATAL - EDUCADORA POPULAR
PROFESSORA FRANCINETE - PRESIDENTE DO CONSELHO DE SAUDE DO RN E EDUCADORA POPULAR (COLABORADORA)
PROFESSORA MESTRE BETHANIA  - TERAPEUTA E  ENFERMEIRA
PROFESSORA MESTRANDA E ENFERMEIRA RITA
MENBRO DA COORDENAÇÃO DST AIDS E HEPATITES VIRAIS  DA SESAP/RN
YALORIXA TEMI LUCIENE DE OYA - GRAUDUANDA DE SERVIÇO SOCIAL


FACILITADORES:




MENBRO DA ORGANIZAÇÃO NACIONAL HEPATITES VIRAIS/MS DF - POSSIVEL NOME O SR. EDUARDO BARBOSA - MINISTERIO DA SAUDE - DPTO NACIONAL DST AIDS E HEPATITES VIRAIS


SR. WILSON DANTAS COORDENADOR DST/AIDS E HEPATITES VIRAIS DA SMS-NATAL -  RN


PSICOLOGO E TERAPEUTA HOLISTICO PEJIGAM JOSE CARLOS DE BECEM


FERNANDES JOSE OLUFAM - EXU KIUMBA - EDUCADOR POPULAR - FILOSOFO - TEOLOGO/MISSIOLOGO GRADUANDO COMO BASE ESPECIAL DE MESTRADO EM EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ETINICO - GRADUANDO EM SERVIÇO SOCIAL 


 

Conteúdo dos módulos:

- A Reforma Sanitária Brasileira e o Sistema Único de Saúde
- A participação popular e as outras formas de Controle Social
- Processo em Planejamento em saúde no município E NO ESTADO
- Planejamento em saúde: orçamento, financiamento e prestação de contas
- Controle das Políticas e Ações do SUS: mecanismos de acompanhamento, avaliação e fiscalização
- Agenda dos Conselhos de Saúde como mecanismo de instrumentali
zação e desempenho de suas funções
-MALETA DA SAUDE E PRATICAS INTEGRATIVAS...

- AGENDA DE SAÚDE DA POPULAÇÃO NEGRA, INDÍGENA E CIGANA...
- AGENDA DE SAÚDE DA POPULAÇÃO CARCERARIA...


- AGENDA ANTI DROGAS  NO BRASIL


- AGENDA DST/AIDS E HEPATITES VIRAIS 
- COMUNICAÇÃO SOCIAL E MIDIAS NO CONTROLE SOCIAL...


- RELIGIOSIDADES E DIREITOS HUMANOS E PRATICAS INTEGRATIVAS  E BANCOS DE SABERES...


A Política Nacional de Saúde Integrada da População Negra foi aprovada em 2006 pelo Conselho Nacional de Saúde e publicada através da portaria MS/GM de 13 de maio de 2009, estando inserida no conjunto de políticas que constituem o Sistema Único de Saúde (sus). Em 2010 foi convertida em lei pelo Estatuto da Igualdade Racial. 



Álbuns da web do Picasa - Fotos vinculadas neste e-mail.

Jovens apresentam à ONU recomendações inéditas para resposta ao HIV


Jovens apresentam à ONU recomendações inéditas para resposta ao HIV

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Conjunto de seis propostas vai ajudar a estratégia do Unaids de combate ao vírus; foram consideradas opiniões de mais de 5 mil jovens de 79 países; vírus contamina 3 mil jovens por dia.
Michel Sidibé
Leda Letra, da Rádio ONU em Nova York.*
Jovens líderes mundiais apresentaram, nesta terça-feira, em Abuja, na Nigéria, um conjunto inédito de recomendações para o combate ao HIV.
As seis propostas foram entregues ao Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids, Unaids.
Informação
Entre elas, está a garantia em níveis regionais e globais da participação de jovens na resposta à Aids; a melhoria do acesso à informação sobre o vírus; a diversificação de parcerias estratégicas e um maior acesso dos jovens ao apoio financeiro.
As recomendações foram baseadas nas opiniões de 5 mil jovens de 79 países, que participaram, por meio das mídias sociais, do projeto "Multidão Aids."
Estimativas
O diretor-executivo do Unaids, Michel Sidibé, afirmou estar "impressionado com a dedicação, energia e entusiasmo" demonstrados pelos participantes. As propostas vão guiar o programa na luta pelo fim de novas infecções com o HIV e mortes relacionadas ao vírus.
Segundo o Unaids, cinco milhões de pessoas no mundo entre 15 e 24 anos vivem com o HIV. Cerca de 3 mil jovens contraem o vírus, por dia.
*Apresentação: Mônica Villela Grayley.

Políticas públicas afirmativas são fundamentais para a redução da desigualdade racial, diz Sistema ONU


NOTA DA EQUIPE DA ONU NO PAÍS
Sistema das Nações Unidas no BrasilNesta quarta feira, 25 de abril, está em pauta o julgamento de duas ações que definirão a constitucionalidade das cotas raciais nas universidades brasileiras.
O Brasil, uma das principais economias do mundo e um dos países que melhor resistiu aos efeitos da crise internacional, nos últimos anos reduziu as taxas de analfabetismo, pobreza, desnutrição infantil e aumentou a quantidade de anos de estudos de sua população. No entanto, apesar desses avanços, o País ainda é marcado por fortes desigualdades de gênero, raça e etnia. De acordo com os dados do IBGE (2009), cerca de 70% da população considerada pobre é negra, enquanto entre os 10% mais ricos, apenas 24% são negros.
A comunidade internacional, com base em compromissos assumidos em grandes conferências mundiais realizadas desde meados do século passado, tem envidado esforços para tornar o mundo mais justo. O Brasil, membro das Nações Unidas desde sua criação, em 1945, é signatário de boa parte destes instrumentos, desde os mais gerais, como a Declaração Universal dos Direitos Humanos, até os mais específicos, como a Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial (CERD).
Tanto a CERD como a Declaração e o Plano de Ação de Durban (documentos resultantes da III Conferência Mundial contra o Racismo, Xenofobia e formas de Intolerância Correlatas, de 2001) instam os Estados signatários a adotar medidas especiais para promover a equidade de raça e etnia, aclarando que a adoção de ações afirmativas seja necessária para contribuir com o exercício pleno dos direitos humanos e das liberdades fundamentais em igualdade de condições.
Nesse aspecto, tais instrumentos internacionais também propõem a implementação de várias recomendações, dentre as quais está incluída a adoção de mecanismos institucionais para a promoção da igualdade racial nas diferentes esferas de gestão da administração pública, como tem feito a União e os Estados brasileiros.
O Sistema das Nações Unidas no Brasil reconhece os esforços do Estado e da sociedade brasileiros no combate às desigualdades e na implementação de políticas afirmativas para a consecução da igualdade de fato, consolidando, assim, o alcance dos objetivos de desenvolvimento do País. O Sistema ONU no Brasil reafirma o seu apoio ao Estado brasileiro e à sociedade civil na aceleração do processo de desenvolvimento nacional por meio da efetivação dos compromissos internacionais assumidos pelo País. Em particular, a adoção de políticas que possibilitem a maior integração de grupos, cujas oportunidades do exercício pleno de direitos têm sido historicamente restringidas, como as populações de afrodescendentes, indígenas, mulheres e pessoas com deficiências.

Acabar com a fome é fundamental para o desenvolvimento sustentável, diz Diretor-Geral da FAO


Acabar com a fome é fundamental para o desenvolvimento sustentável, diz Diretor-Geral da FAO

20 de abril de 2012 · Destaque

Diretor-Geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), José Graziano da Silva. (FAO/Simon Maina)“Para garantir um modelo de desenvolvimento que seja sustentável a longo prazo, o mundo precisa enfrentar o desafio urgente de acabar com a fome”, disse na quinta-feira (19/04) o Diretor-Geral da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), José Graziano da Silva.
“Nós não podemos chamar de desenvolvimento sustentável se quase uma em cada sete pessoas é vítima de desnutrição”,ressaltou Graziano em conferência da FAO no Azerbaidjão. “Estou convencido que acabar com a fome é uma meta possível com um compromisso político verdadeiro. A FAO está comprometida com este esforço.”
Graziano destacou várias áreas que exigem uma ação eficaz, incluindo a adoção de abordagens de produção mais sustentáveis e tecnologias para produzir mais alimentos com menos impacto. O Diretor-Geral da FAO ainda enfatizou a necessidade de mudança alimentar em direção a dietas mais saudáveis para resolver o problema da obesidade e para reduzir a pressão sobre os recursos naturais essenciais à produção de alimentos.

ONU SUGERE QUE casais a realizarem juntos testes de HIV.



O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) pediu hoje (19/04) que todos os países implementem orientações novas para incentivar casais a realizarem juntos testes de HIV.
“Ao encorajar os casais a fazerem os testes juntos, podemos oferecer opções abrangentes para a prevenção e o tratamento do HIV de modo que eles possam discutir e gerir em conjunto”, ressaltou o Diretor Executivo do UNAIDS, Michel Sidibé, emcomunicado de imprensa.
As diretrizes, divulgadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), também recomendam que entre casais sorodiscordantes – quando um parceiro tem o HIV e o outro não – a terapia antirretroviral deve ser oferecida para a pessoa que vive com HIV, impedindo assim que seu parceiro ou parceira seja infectada pelo vírus.
Novas evidências mostram que as terapias antirretrovirais reduzem o risco de transmissão das pessoas vivendo com HIV aos seus parceiros sexuais. “Estas novas diretrizes iniciam uma nova era no diálogo da prevenção do HIV e na esperança entre casais”, disse Sidibé.
De acordo com estimativas da UNAIDS, cerca de 14 milhões de pessoas precisam de tratamento antirretroviral. No final de 2011, apenas 6,6 milhões de pessoas estavam recebendo os medicamentos corretos. As diretrizes recomendam que, em situações de recursos limitados ou inadequados, pessoas que necessitam de terapia antirretroviral para sua própria saúde devem sempre ter prioridade.

Milhões de adolescentes estão ficando para trás, especialmente na África - O relatório aponta para uma significativa necessidade de reforçar o investimento em todos os aspectos da vida e do bem-estar dos adolescentes


Milhões de adolescentes estão ficando para trás, especialmente na África

Nova Iorque, 24 de abril – Nos últimos 20 anos, adolescentes foram beneficiados pelo progresso na educação e na saúde pública. No entanto, as necessidades de muitos adolescentes são negligenciadas, com mais de um milhão perdendo a vida a cada ano e dezenas de milhões sem acesso à educação, afirma relatório do UNICEF lançado hoje.
O documento identifica, por exemplo, a África ao sul do Saara como o lugar mais difícil para um adolescente viver. A população adolescente dessa região ainda está crescendo, estimando-se que terá o maior número de adolescentes do mundo até 2050. Mas apenas metade das crianças na África ao sul do Saara completa a escola primária e o desemprego entre os jovens é alto.
A publicação Progresso para as Crianças: Um relatório sobre adolescentes (Progress for Children: A report card on adolescents) destaca outras consequências alarmantes sobre o fato de os benefícios do progresso não estarem sendo divididos igualmente entre os 1,2 bilhão de adolescentes – meninos e meninas de 10 a 19 anos* – que vivem hoje em todo o mundo.
"Pobreza, status social, gênero ou deficiência impedem que milhões de adolescentes realizem os seus direitos a cuidados de saúde, educação de qualidade, proteção e participação", disse a Diretora Executiva Adjunta do UNICEF Geeta Rao Gupta. "Este relatório abrangente fortalece a nossa compreensão dos problemas enfrentados pelos adolescentes mais pobres e desfavorecidos. É hora de atender às suas necessidades; eles não devem ser deixados para trás".
O relatório aponta para uma significativa necessidade de reforçar o investimento em todos os aspectos da vida e do bem-estar dos adolescentes – mesmo em sua luta pela sobrevivência. A cada ano 1,4 milhão de adolescentes morrem por causa de acidentes de trânsito, complicações no parto, suicídio, aids, violência e outras causas. Em alguns países latino-americanos, mais meninos adolescentes morrem em decorrência de homicídio do que de acidentes de trânsito ou suicídio. Na África, complicações na gravidez e no parto são a principal causa de morte de meninas com idade entre 15 a 19 anos.
Crianças entrando na adolescência sofrem cada vez mais risco de violência - uma mudança em relação à primeira infância, quando doenças e desnutrição são as principais ameaças. As adolescentes são particularmente vulneráveis à violência no casamento. Em uma pesquisa na República Democrática do Congo, 70% das meninas entre 15 e 19 que tinham sido casadas disseram que sofreram violência nas mãos de um atual ou antigo parceiro ou cônjuge.
Adolescentes, especialmente meninas, são muitas vezes obrigados a abandonar a infância e assumir papéis de adultos antes de estar prontos, limitando as suas oportunidades de aprender e crescer, e colocando sua saúde e segurança em risco. O relatório diz que, nos países em desenvolvimento – excluindo a China –, mais de um terço das mulheres entre 20 e 24 anos já havia se casado ou vivia em união aos 18 anos, com cerca de um terço destas tendo casado até os 15 anos de idade.
Taxas de natalidade entre adolescentes são relativamente altas na América Latina, Caribe e África ao sul do Saara, afirma o relatório. No Níger, metade das mulheres jovens entre 20 e 24 deu à luz antes dos 18 anos.
Globalmente, 90% das crianças em idade escolar estão matriculadas em escolas primárias e sistemas de ensino secundário têm-se expandido em muitos países. No entanto, as matrículas na escola secundária continuam a ser baixas no mundo em desenvolvimento, especialmente na África e na Ásia. Muitos alunos em idade escolar secundária estão em escolas primárias. A África ao sul do Saara tem os piores indicadores de ensino secundário do mundo.
Cerca de 71 milhões de meninos e meninas que deveriam estar nos anos iniciais do ensino secundário em todo o mundo não estão na escola e 127 milhões de jovens entre 15 e 24 anos são analfabetos – a grande maioria no Sul da Ásia e na África ao sul do Saara.
O relatório afirma que esforços significativos na defesa de direitos, programas e políticas são necessários para concretizar os direitos de todos os adolescentes. A adolescência é uma fase crítica da vida em que o investimento correto pode quebrar o ciclo da pobreza e resultar em benefícios sociais, econômicos e políticos para adolescentes, comunidades e nações.
Mas o relatório também aponta que os adolescentes devem ser reconhecidos como verdadeiros agentes de mudança em suas comunidades. Programas e políticas, enquanto protegem os adolescentes como pessoas em desenvolvimento, devem reconhecer a sua capacidade de inovação, criatividade e energia para resolver os seus próprios problemas.
O relatório está disponível somente em inglês: Progress for Children: A report card on adolescents
Para mais informações:
Peter Smerdon, UNICEF em Nova Iorque
Telefones: +1 917 213 5188 ou +1 212 303 7984
E-mail: psmerdon@unicef.org
*Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, do Brasil, adolescentes são todos os indivíduos de 12 a 17 anos. No entanto, a Organização Mundial da Saúde e a Organização das Nações Unidas utilizam o recorte de 10 a 19 anos de idade para definir adolescente.

academicos em luta pela saude publica e MUITOS ANOS DE VIDA PARA O SUS...

Raizeiros do cerrado elaboram propostas para a Cúpula dos Povos


Posted: 25 Apr 2012 09:02 AM PDT

A Articulação Pacari realizou a oficina “Diálogos sobre biodiversidade com raizeiras e raizeiros do Cerrado”, contando com a participação de 47 representantes de comunidades locais, quilombolas e indígenas, dos estados de MG, GO, TO e MA. As propostas elaboradas na oficina serão apresentadas na Cúpula dos Povos, evento paralelo à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio + 20), que acontecerá em junho, no Rio de Janeiro.
Raizeiro conta seus conhecimentos tradicionais sobre a planta durante pesquisa de campo da Farmacopéia Popular do Cerrado, em Goiás (foto: Pacari.org.br)

Raizeiras e raizeiros do cerrado – povos tradicionais desse bioma – praticam a medicina tradicional por meio do uso sustentável dos recursos naturais e apontam com principais dificuldades para o exercício dessa prática: a falta do reconhecimento social da medicina tradicional; a degradação ambiental do bioma cerrado; a dificuldade atual de transmissão de conhecimentos tradicionais associados à biodiversidade para os jovens e a apropriação indevida desses conhecimentos por vários segmentos da sociedade.
Diante dessas dificuldades, raizeiras e raizeiros do cerrado esperam transformações, e priorizaram as seguintes metas a serem alcançadas:
  • A população brasileira deve ter acesso a informações sobre o uso popular e tradicional de plantas medicinais e a sua relação direta com a conservação ambiental;
  • A adoção do ‘Ano nacional do conhecimento tradicional associado ao uso da biodiversidade’;
  • O reconhecimento do uso popular e tradicional de plantas medicinais como um direito consuetudinário das comunidades locais e povos indígenas, através de uma regulamentação específica, e em conformidade com tratados internacionais como a Convenção da Diversidade Biológica (CDB) e a Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural e Imaterial;
  • A aprovação e implementação de uma legislação nacional sobre acesso a recursos genéticos e repartição de benefícios, em conformidade com o Protocolo de Nagoya, com a participação efetiva de comunidades locais e povos indígenas;
  • A criação da Universidade Popular do Cerrado, onde raizeiras e raizeiros possam transmitir seus conhecimentos tradicionais, como uma estratégia de salvaguardar seu ofício, e que também possam aprender conhecimentos científicos sobre a biodiversidade do cerrado;
  • A redução à zero das taxas de perda dos habitats naturais próximos a comunidades locais e terras indígenas e a redução a zero do desmatamento e ocupação dos ecossistemas de veredas por sistemas agrícolas;
  • O reconhecimento pelo governo brasileiro das áreas prioritárias identificadas por raizeiras e raizeiros e a criação de reservas extrativistas nestas áreas, para a coleta sustentável de plantas medicinais do cerrado;
  • A implementação de planos de restauração de ecossistemas visando preservar espécies identificadas como ameaçadas de extinção por comunidades locais e povos indígenas do cerrado;
  • A recuperação de nascentes em comunidades locais e terras indígenas e o fomento à construção de cisternas de placa, terreirão e/ou barraginhas para captação de água de chuva;
  • A inclusão de plantas medicinais do cerrado no Plano Nacional de Promoção das Cadeias de Produtos da Sociobiodiversidade.
Em relação à Farmacopéia Popular do cerrado:
  • A continuidade da elaboração da Farmacopéia Popular do Cerrado, como estratégia para o uso sustentável e proteção dos conhecimentos tradicionais de comunidades locais e povos indígenas do cerrado;
  • O reconhecimento da Farmacopéia Popular do Cerrado, pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), como um Código de conduta de raizeiras e raizeiros para o manejo sustentável de plantas medicinais do cerrado e a preservação ambiental.
  • O reconhecimento da Farmacopéia Popular do Cerrado, pelo governo brasileiro, como um sistema sui generis de registro de conhecimentos tradicionais que respeita, promove e preserva os conhecimentos, inovações e práticas das comunidades locais e povos indígenas do cerrado;
  • O reconhecimento da Farmacopéia Popular do Cerrado, pelo governo brasileiro, como um instrumento de identificação de áreas prioritárias para o manejo sustentável de recursos naturais e conservação ambiental;
  • O reconhecimento da Farmacopéia Popular do Cerrado, pelo governo brasileiro, como um instrumento de identificação de origem de espécies e de conhecimentos tradicionais associados, para fins de consentimento prévio informado, nos processos de acesso a recursos genéticos e repartição de benefícios;
  • O reconhecimento da Farmacopéia Popular do Cerrado, pelo governo brasileiro, junto à Convenção da Diversidade Biológica (CDB), como um Protocolo Comunitário para a proteção, promoção e manutenção dos conhecimentos tradicionais associados ao uso dos recursos genéticos do cerrado;
  • A apresentação da Farmacopéia Popular do Cerrado na 11ª Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente (COP 11), a ser realizada na Índia, em outubro de 2012, como uma iniciativa de implementação da Convenção da Diversidade Biológica (CDB) no Brasil.

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Andréa Mendes
            
             Rondônia - Amazônia Brasileira

Transfobia na UFRN

O GAMI/LBL - LAMENTA O FATO OCORRIDO NA UFRN E REGISTRA A INDIGNAÇÃO POR PARTE DO ESTADO NA OMISSÃO DA IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA RN SEM HOMOFOBIA PARA TRATAR A TEMÁTICA LGBT QUE PERPASSA PELA DIVERSIDADE NA EDUCAÇÃO QUE TEMOS QUE LEVAR AS SALAS DE AULAS E EM TODOS OS ESPAÇOS DE EDUCAÇÃO A FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS PARA RESPEITAR A DIVERSIDADE DE PESSOAS QUE HABITAM NESTE PLANETA.
ABRAÇOS SOLIDÁRIOS A LEILANE
GORETTI GOMES
GAMI - LBL RN




Subject: Comunicado URGENTE - Transfobia na UFRN
To:

No começo da noite da última sexta-feira (dia 20 de abril de 2012),
Leilane Assunção, doutoranda do Programa de Pós Graduação em Ciências
Sociais/UFRN e participante ativa do Núcleo Interdisciplinar Tirésias/UFRN,
foi impedida de utilizar o banheiro do andar térreo do DEART. Ela foi
abordada por uma agente de segurança interna da UFRN (serviço
terceirizado pela universidade) que tentou impedi-la de usar o banheiro
feminino, tratando-a no masculino e deixando claro que aquele não era o
seu lugar. Como a Leilane afirmou que era um direito dela usar o banheiro
feminino, a agente buscou esforços contra Leilane. Mais três supostos
funcionários (não identificados como tais ate agora) chegaram no local. Um
dos homens ficou em silencio, o segundo chamou mais seguranças do campus e
o terceiro afirmava que "*iria arrancar a cabeça da Leilane e que lhe
cortaria inteira em pedaços". *

A que ponto chegamos dentro de nossa universidade? Além de contínuas
agressões cometidas contra os gays, as lésbicas e as transexuais, ainda
temos que conviver com a segregação urinária? A partir de agora, teremos
que apresentar nossas certidões de nascimento para usar os banheiros da
universidade?

O que podemos fazer para construirmos uma UFRN sem homofobia, transfobia,
racismo e misoginia?

Tentaremos nos reunir com a Reitora para discutir mais este caso de
transfobia e para pedir que os responsáveis pela violência cometida contra
Leilane sejam punidos. No entanto, sabemos que é necessário um trabalho
contínuo e consistente junto à comunidade universitária voltado para a
construção de um ambiente acadêmico que tenha como fundamento das relações
o respeito total às múltiplas diferenças constitutivas do humano.

Att.

Berenice Bento

Coordenadora do Núcleo Interdisciplinar Tirésias/UFRN

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